sexta-feira, 7 de maio de 2010

Meia noite e o horizonte


Meia noite, olho meus pés a beirar a estrada
Meia noite, olho o horizonte que me convida a conhece-lo

Não enxergo mais meu relógio. Com um soluço emocionado, me dou conta que ando pelo asfalto, guiando-me pelo força do pulsar de meu coração, que clama a solidão como retrato épico de minha magnitude controversa. Não enxergo mais aquele horizonte convidativo. a escuridão tomou conta dele, trazendo medo e pavor aos meus olhos.

Meia noite, com um soluço me engasgo, a estrada vira meu leito, e sem demora me entrego à solidão da noite.

3 comentários:

  1. E os pés vão sendo guiados... Ora vezes sob seu comando, ora o comando já não é seu.

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  2. É por essas e outras que eu gosto da lua cheia.
    ilumina o caminho, apesar da escuridão que se supunha.

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  3. ...é por essas e outras que eu gosto da lua cheia.
    ilumina o caminho apesar da ilusão que se supunha.

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