sábado, 19 de fevereiro de 2011

Cartas de um condenado (parte 3)




Viva ao momento em que te perdi

Mas agora corra, corra e corra

Preciso me afasta de você

Preciso tirar você de mim

Alguém me dá um pé de cabra

Preciso arrancar esse amor do meu peito

Entrei num bar, só para tomar algumas doses de lamentação e com muita tristeza

Agora, quem corre sou eu

Corro para recuperar minha vida

Vi o mundo quebrar na minha frente

Agora só posso correr atrás de algo que nem sei se realmente me merece

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Dê-me o último beijo



Nossa relação termina ríspida, obscena e crua
Sinto um furacão destruindo meu coração
Grito para espantar as trevas que continuam a me rodear
Dê-me o último beijo, e acabe logo com isso
Choro de dor, choro por não saber o que fazer com os restos que sobrou de mim
Tua língua percorre meu corpo com prazer, mas como uma lâmina, me mutila por medo
Medo de se entregar a um sentimento inefável

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Ouça ♪





Ouça... Esse som não é de um tambor, é meu coração.
Vem, anda logo, te vejo ao longe e meu tambor quase quebra.
Não adianta, teu beijo é musica lírica com um toque de heavy metal.
Agora nada importa, basta você tocar minha pele sussurrando nossa música.
E vejo que me apaixonei por um anjo.

Ah, antes de qualquer coisa...

... Casa comigo?

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Palavras soltas (parte 3)




O mar é imenso por amar
uma certa peixinha
que por ele vaga sem pensar

amar é fazer o outro viver feliz

sorte da peixinha
que tem o mar para nadar
pois sem mar, nada de peixinha
nada de amar.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Cartas de um condenado (parte 2)




A saudade já bate no peito desengonçado de um pobre coitado, que ali estava sentado, quieto, moribundo a suspirar para a lua.
O silencio do céu me impõe medo, porque a luz de um raio é tão bonita, mas causa tanto estrago?
Saudade, silêncio, e agora vago, vago pelos caminhos escuros de meu próprio coração. Não há labirinto, só um túnel, sem começo ou fim, simplesmente um túnel, sem luz.


"O homem deve lutar pelo que quer, mas nao se deve lutar quando nao há inimigos"